FFF insere mais de 70 jovens no mercado de trabalho

Primeiros jovens empregados pelo programa /Crédito: Thiago Benedetti

Por: Heloisa Vieira

A Fundação Florestan Fernandes, por meio do programa Jovem Aprendiz, ajudou a inserir 79 jovens no mercado de trabalho. A instituição, que recebeu o certificado do Ministério do Trabalho para integrar o Programa em maio de 2018, possui parceria com 12 empresas de Diadema.

“Muitos estudantes tiveram suas vidas transformadas e subiram mais um degrau para uma carreira de sucesso. A Fundação tem muito orgulho de proporcionar a oportunidade que esses jovens precisam no começo de suas vidas profissionais”, destaca Margareti Sanches, diretora-presidente da Fundação.

O curso “Preparação para o Primeiro Emprego”, desde 2013 já formou mais de 1.700 jovens. A previsão é que mais 150 alunos recebam o certificado até o final do ano. Com a duração de um ano (360 horas/aula), as aulas têm como objetivo desenvolver competências e habilidades fundamentais para o mundo do trabalho.

Durante o período de formação, os estudantes são avaliados em diversos momentos e após a conclusão de 50% do curso e a constatação de um rendimento satisfatório, são encaminhados para a análise de uma psicóloga. Nesta etapa, são traçados perfis profissionais e a inclusão do estudante no banco de talentos.

Os jovens que não foram inclusos neste momento terão a oportunidade de melhorar o seu desempenho e serão submetidos a uma nova avaliação ao final do curso. Os estudantes também têm a oportunidade de participar novamente dos processos seletivos da Florestan para a realização de outros cursos na área profissional em que desejam seguir.

Jovem Aprendiz

O encaminhamento para a empresa é feito a partir do surgimento da vaga e análise do perfil profissional que mais se encaixa com a vaga. Após ser selecionado e contratado como jovem aprendiz, o aluno passa a realizar o curso profissionalizante da FFF.

Isso porque segundo a Lei Federal de Aprendizagem 10.097/00, enquanto o jovem aprendiz tem ensinamentos teóricos dentro de aula, ele os coloca em prática dentro da empresa que foi contratado.

No Programa, os jovens de 14 a 24 anos têm garantia de trabalho por até dois anos e recebem remuneração com base no salário mínimo. A jornada de trabalho do aprendiz não pode exceder seis horas diárias, exceto para os aprendizes que já concluíram o Ensino Fundamental, que poderão trabalhar por até oito horas.

Quando empregam os aprendizes, as empresas têm a chance de contratar pessoas já previamente treinadas e motivadas, e ainda atendem as exigências das cotas de contratação determinadas pela lei.

Wellerson Eduardo de Paula, de 18 anos, trabalha há um mês e meio como jovem aprendiz na JAT Transporte e Logística e recebeu o auxilio da Fundação durante a busca por vagas que se encaixassem com o seu perfil profissional.

“Senti que a Florestan abriu as portas do mercado de trabalho para mim. As aulas foram sempre muito dinâmicas e nos desafiaram a aprender na teoria e na prática situações que podem ser encontradas em processos seletivos. Sem dúvidas, eu me senti mais confiante e um passo a frente dos demais concorrentes”, pontuou Wellerson.

Entrega de mais carteiras

A Fundação Florestan Fernandes realizará nesta sexta-feira, 9/8, às 18h, a cerimônia de entrega de carteiras profissionais com o registro do primeiro emprego para 20 novos jovens aprendizes contratados pelas empresas da região. Além dos jovens e de seus familiares, comparecerão também os representantes das empresas contratantes. O evento acontecerá no Auditório da Fundação.

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